
A briga por audiência é algo comum entre as emissoras de TV. E no caso da Globo e Record (briga antiga), essa disputa ultrapassa os limites da telinha. Ao invés de lançar programas que possam competir, as duas emissoras tem lançado ofensas pessoais uma contra a outra. De um lado a rede Globo caí em cima dos deslizes da emissora concorrente de outro a Record se defende mas também acusa a Globo de ser imoral, manipuladora e desonesta.
Se a rede Globo lança reality show, a Record crítica mais logo depois lança outro, se as novelas globais são pico de audiência o jeito e comprar atores da emissora concorrente e imitar o seu formato. Se o direito de exibir um campeonato e de uma, a outra entra até na justiça. Para estudante de jornalismo Marcela Ariane o que falta para as emissoras é um novo formato, por que isso sim é algo que pode formentar a briga pela audiência, "por enquanto só estamos vendo a Record tentando imitar a rede Globo" afirmou Ariane.
Não se pode afirma que as disputa sejam erradas, afinal estamos em um país livre onde os debates sempre trazem algum benefício. Mas para aluna de jornalismo Ana Paula Almeida, ataques pessoais e críticas que só vão ao ar com objetivo de denegrir, não tem muita influência sobre o publico, " quem gosta do formato televisivo da Globo, acaba tomando raiva dos ataques da emissora rival e vice e versa" afirmou a estudante.
Para esquentar ainda mais esse cenário veio a tona na última semana o esquema de lavagem de dinheiro cometida pelo bispo Edir Macedo, o que tem esquentado a pauta das matérias das emissoras concorrentes, mais ninguém tem comentado tanto quanto a Globo. Nem os escândalos de Sarney ganhou tanto espaço nos telejornais da rede Globo. Se a cobertura dada pela emissora tem o objetivo de desmascará a rival isso ninguém pode afirmar afinal ele é a notícia, e cada um vende seu peixe de acordo com suas necessidades.
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